1. “Psicolépticos”: é o nome pra drogas que diminuem a atividade mental. Em ordem de poder, segundo a tabela da farmação, tem as seguintes classes:
a) Neurolépticos (tranqüilizantes maiores), tipo:
Amplyctil (clorpromazina);
Fenergan (prometazina);
Reserpina (rauwolfia);
Haldol (butirofenônico).
Dizem que esse tipo de tranqüilizante provoca uma síndrome parecida com a de Parkinson, quer dizer, a pessoa fica tremendo, mas que esse efeito desaparece com o tempo. Esses são remédios usados no controle dos sintomas da esquizofrenia, tipo alucinações e estados de excitação extrema.
b) Ansiolíticos (tranqüilizantes menores), tipo:
Valium (benzodiapezínico);
Diazepan (idem);
Librium (idem);
Lorax (idem);
Lexotan (idem);
Cigarro, tabaco (nicotina).
Apesar de chamarem esses de “tranqüilizantes menores”, os efeitos deles são mais conhecidos e, claro, mais reconhecíveis do que os “tranqüilizantes maiores”. É apatia psíquica (Traduzindo: Sono! Perda de reflexos! Indiferença com a realidade!).
O que também é muito engraçado ler é o tom alarmista com que estes são citados por “causarem toxicomania crescente, a ponto de a OMS os chamarem de aspirinas psicológicas, e de fracasso terapêutico quando indevidamente utilizados”.
No começo da história, esses aí são usados no tratamento de neuroses que apareçam como angústia e insegurança (do tipo que provoca úlceras, taquicardia, etc.).
c) Sedativos (hipnóticos ou barbitúricos), tipo:
Gardenal (barbital);
Veronal (idem);
Luminal (idem);
Evipan (ciclobarbital);
Mandrix (quinazolona);
Álcool (etanol).
Destes, tudo o que dá pra garantir é que realmente tornam os neurônios mais lerdos. Quer dizer, mais uns que dão sono! Foi provado também que os barbitúricos agem direto sobre os transmissores GABA. O uso comum deles é no controle de insônia, quando ela é causada por ansiedade, e em crises epilépticas.
2. “Psicoanalépticos”: quer dizer que as drogas estimulam ou aumentam a atividade mental.
a) Antidepressivos
Tryptanol (aminopropiliolideno);
Laroxyl (idem);
Tegretol (dibenzepina);
Prozac (cloridrato de fluoxetina).
O uso original deles é inibir estados depressivos que provoquem indiferença motora e sofrimento moral.
O que eles podem dar: baixa de tensão arterial, delírios, alucinações, ansiedade, boca seca, e são tóxicos ao coração (nããão, jura?!). De qualquer forma, estes são da espécie que podem levar ao suicídio se isso está nas idéias da pessoa.
b) Estimulantes (excitantes)
Dexamil (anfetamina);
Pervitina (metanfetamina);
Preludin (fenmetrazina);
Hipofagin (idem);
Reactivan (fencanfamina);
Optalidon (cafeína);
Guaraná (idem);
Coca-cola (idem).
O uso comum destes é para eliminação do cansaço e estímulo de memória, assim como ativar reflexos.
O que se provou, é que anfetas são estimulantes de anorexia, fora estimulantes físicos e intelectuais, porque dão a sensação de desempenho maior. “Doping” procura principalmente por essas drogas.
3. “Psicodislépticos”: são as que simplesmente provocam desvio das percepções.
a) Alucinógenos
THC (maconha);
Cocaína;
Crack;
LSD (dietilamina do ácido lisérgico);
Santo-Daime (DMT, dimetiltriptamina);
Psilocibina;
Mescal.
Por incrível que pareça, existe uso medicinal disto aqui também. Se chama oniroanálise (do grego oneiros = sonho).
b) Narcóticos (euforizantes)
Ópio;
Morfina;
Codeína;
Heroína (semi-sintética);
Mescalina;
DOM (dimetoxianfetamina);
Ziperprol.
Pela definição, narcótico é o que é usado para provocar “um estado de torpor (entorpecimento) agradável”.
c) Inalantes (inebriantes)
Benzina;
Tolueno (cola);
Clorofórmio;
Éter;
Lança-perfume.
Inebriante é o que é usado para sedar ou excitar, e “aumentam a autoconfiança e diminuem a autocrítica”. A prova final é que eles também atuam sobre a motricidade e diminuem a capacidade de concentração mental.
4. Por fim, os nomes chiques pras misturas (“associados”):
Pentofen = barbitúrico + estimulante.
Dasten-plus = ansiolítico + estimulante.
Mutabon-D (tranqüilizante maior + estimulante).
Tem ainda a mistura de tranqüilizante menor com algum tipo de sedativo e a mistura de estimulantes entre si, mas desses, o único que era chamado como “boleta” propriamente dita, é Optalidon com Coca-cola. Fora isso, não achei mais nome “científico” nenhum.
5. Tempo para os sinais da droga saírem da urina:
Tóxico: Cocaína
Tempo: 12h a 3 dias
Tóxico: Maconha
Tempo: 4 horas
Tóxico: Maconha (“uns” por semana)
Tempo: 5 a 7 horas
Tóxico: Maconha (1 todo dia)
Tempo: 10 a 15 dias
Tóxico: Maconha (uso crônico)
Tempo: 1 a 2 meses
Tóxico: Ansiolíticos
Tempo: Mais de 1 mês
Tóxico: Ópio, morfina, heroína
Tempo: 2 a 4 dias
Tóxico: Estimulantes
Tempo: 2 a 4 dias
Tóxico: Barbital
Tempo: 2 a 4 dias
Tóxico: Fenobarbital
Tempo: Mais de 1 mês
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